No 9º Congresso de Treinadores de Língua Portuguesa, a decorrer este fim de semana, em Leiria, foram apresentadas algumas propostas legislativas para treinadores. O painel estava constituído por Pedro Sequeira, presidente da Confederação de Treinadores de Portugal, diretor da SportMagazine, entre outras funções, que assumiu o papel de moderador; José Miguel Sampaio, presidente da Associação Portuguesa do Direito Desportivo, e Miguel Fernandes, diretor executivo da FAP.
“Acho que o trabalho do treinador é enorme. Cada vez mais reconheço mérito aos treinadores. Merecem uma legislação própria, não faz sentido ser de outra forma”, afirmou José Miguel Sampaio.
Miguel Fernandes, defende a proteção do treinador através da lei geral do trabalho. Para além disto, destaca a evidência da importância do treinador e pretende um regime próprio. Afirma ainda que só encontra benefícios na existência de um regime próprio.
O treinador tem uma profissão tão ou mais desgastante e volátil que um jogador, segundo o presidente da Associação Portuguesa do Direito Desportivo. Temos que repensar o processo formativo. No entanto, afirma que não se pode fugir da visão do Estado. O código deontológico do treinador foi também abordado. Miguel Fernandes afirma que é bastante benéfico e acrescentar algum valor.