A Seleção Nacional Masculina de Ténis de Mesa foi eliminada, na última sexta-feira, nos quartos de final do Mundial de Ténis de Mesa, realizados em Chengdu, na China. O último jogo de Portugal foi contra o Japão, no qual a formação lusa saiu derrotada por 3-1. A única ronda ganha no encontro pertenceu a João Monteiro, que defrontou o mesatenista 119 do mundo, Mizuki Oikawa, vencendo por 3-2.
Ricardo Oliveira, selecionador nacional, conversou com a SportMagazine sobre a competição e faz um balanço positivo daquela que foi a participação portuguesa em prova.
“O facto de termos chegado à ronda onde estão às melhores equipas do mundo, significa que continuamos a ter uma equipa de jogadores que pertencem à elite mundial. Obviamente, temos de olhar para o resultado com aquele amargo de que estamos a um passo de medalhas num mundial e eu acho que é essa amargura que continua a ser um fator motivacional. Ficamos felizes mas continuamos com a sensação de que queremos e podemos fazer mais”, afirmou.
O selecionador nacional afirma ainda os fatores a melhoras, dizendo que “a conversa com os jogadores após o jogo é o que nós conseguimos fazer a nível de treino, de preparação, do dia a dia, para que, se nos encontrarmos novamente naquela posição, nos possa ajudar a ganhar mais alguns pontos, o que equivale a passar a ronda, ganhar jogos”. Ricardo Oliveira defende que só alterando o dia a dia é que essa melhoria pode ser uma realidade, realçando que “o objetivo é melhorar e temos a melhorar na consistência do trabalho no dia a dia. Esta é a principal preocupação”.
“O que ambicionamos é conseguir criar melhores condições de trabalho no dia a dia, maior disponibilidade de todos nós para melhores e mais horas de treino e esperar sempre que os resultados acompanhem esses extras que estamos a pensar fazer”, disse o treinador.