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“Iremos ganhar um título internacional no futsal feminino, esse é o nosso destino” (Pedro Nobre)

Foto: Pedro Silva

Um dos painéis mais aguardados do dia no “II Fórum de Futsal Feminino – O Desenvolvimento do Atleta a Longo Prazo” foi o que juntou, com o tema “As Perspetivas Dos Treinadores E Atletas Sobre As Mudanças Necessárias No Futsal Feminino”, moderado por Inês Gonçalves, professora do IEES, com Pedro Nobre (treinador futsal), Sónia Ferreira (treinadora da AA Coimbra) e Ana Catarina Magalhães (futsalista da EDC Gondomar).

Pedro Nobre, que nos últimas épocas conduziu, com relativo sucesso, a equipa de futsal feminina do Nun’Álvares – conquistou uma Taça da Liga e uma Taça de Portugal ao Benfica, conjuntou que conquistou, esta época, todos os títulos (quatro) em disputa -, é um dos participantes do livro “Futsal Feminino – Perspetivas de treinadores, dirigentes e atletas”, da Sportbook, apresentado na ocasião.

Pedro Nobre realçou a aposta que tem sido feita pela Federação Portuguesa de Futebol, ali representada por Pedro Dias, no futsal feminino, salientando a necessidade de serem dadas “mais e melhores condições” às atletas, permitindo a profissionalização.

“Só apostando na formação, na retenção de talento é que podemos evoluir. E, depois, isso trará benefícios às seleções nacionais”, disse, sublinhando que é preciso, ainda, “apostar na formação de treinadores”, evitando que sejam avaliados “apenas pelos resultados”, sugerindo que seja dado mais ênfase “ao processo”.

“Será uma questão de tempo até ganharmos um título internacional. É o nosso destino”, vincou.

Faltam competições a nível internacional

Sónia Ferreira, jovem treinadora da AA Coimbra, destacou a “falta de competições a nível internacional” e a “falta de visibilidade e promoção da modalidade”, dando como “bom exemplo” o que se passa no principal campeonato de futsal feminino em Espanha.

Ana Magalhães revelou que “não é fácil trabalhar 10/12 horas por dia” e, depois, ainda ir treinar à noite, tendo considerado que também falta “promoção do futsal feminino”.

“Quando os clubes vão às escolas raramente vemos elementos das equipas femininas”, destacou.

*por Pedro Silva*

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