Bicampeã do Campeonato da Europa de futsal, a Seleção Nacional foi recebida esta segunda-feira pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém. Horas após a conquista no dia anterior diante da Rússia, a Equipa das Quinas recebeu os cumprimentos do representante máximo do Estado português.
Após cumprimentar o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, o vice-presidente Humberto Coelho, o diretor Pedro Dias, os jogadores e toda a estrutura de apoio, Marcelo Rebelo de Sousa destacou uma palavra em especial presidente da FPF e ao selecionador nacional, ambos à frente da vitoriosa equipa nos três títulos consecutivos: Euros 2018 e 2022 e Mundial 2021.
“Jorge Braz: eu bem o procurava, mas ele não atendia o telefone. É uma pessoa muito especial. Mistura o ar de tímido, que parece distante, ausente, mas não perde um pormenor do que se passa. Vibra por dentro. Sabe formar o espírito de equipa, sabe alimentar esse espírito junto de cada um de vocês. Mas é verdade que teve a ajuda de Fernando Gomes. De 2011 a 2018, fomos ganhando aos poucos ‘embalagem’ mas não chegavam os títulos. Fernando Gomes soube esperar, acreditar, percebeu que estava a ser feito um trabalho que ia dar frutos. Isto não é muito português. Em Portugal, ao primeiro desaire a ideia é mudar aquilo que se pode. E aqui persistiu-se, insistiu-se e valeu a pena. 2018, o ano passado, este ano: um Europeu, um Mundial, um Europeu. Não caem do céu”, afirmou Rebelo.
Capitão da Equipa das Quinas, João Matos, também reservou uma mensagem especial ao selecionador nacional. “Uma palavra a Jorge Braz, tem de ser: a forma como nos conduz, como nos prepara, a forma organizada e pensada como leva todo este processo. O lado amigo, todos temos um carinho especial por este senhor, e ele certamente também está muito agradecido por aquilo que lhe damos, o lado que falamos de família é mesmo sincero”, afirmou.
Com o título conquistado, a Seleção Nacional de futsal agora é a nova líder do ranking de coeficientes de seleções da UEFA. Portugal subiu duas posições na atualização da classificação, deixando para trás a Rússia e a Espanha, surgindo então no topo da nova lista.