A surfista portuguesa Yolanda Hopkins qualificou-se para os Jogos Olímpicos Paris-2024, nos Jogos Mundiais de surf em Arecibo (Porto Rico).
Quinta classificada em Tóquio-2020, estreia da modalidade no programa olímpico, Hopkins voltará, assim, aos Jogos Olímpicos em Paris2024.
Yolanda junta-se a Teresa Bonvalot, que também esteve em Tóquio-.2020, e aumenta para duas as atletas apuradas nesta modalidade por Portugal.
“Um sonho tão distante que se tornou real”
Depois de passar à meia-final do “main event” do Mundial ISA de Porto Rico, Yolanda Hopkins Sequeira disse estar “muito feliz” com o apuramento para os JO Paris-2024.
“É incrível. Parecia um sonho tão distante e hoje aconteceu. Nem tenho palavras. Quero só agradecer à minha família, mãe, irmã, sobrinhos e cunhado. E à minha família emprestada do Pig Dog [surf camp do treinador John Tranter], que me têm apoiado nos momentos difíceis”, destacou Yolanda, em declarações ao site da Federação Portuguesa de Surf (FPS), presidida por João Aranha, que se mostrou “muito satisfeito” com o apuramento já carimbado de Yolanda Hopkins e Teresa Bonvalot.
Portugal encerrou hoje a sua participação no Mundial ISA de Porto Rico com Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins a serem eliminadas na ronda 8 das repescagens.
Teresa ainda passou a ronda 7 em segundo lugar, mas não conseguiu bater a israelita Anat Lelior e a brasileira Taina Hinckel na ronda seguinte. Por sua vez, Yolanda desceu à repescagem ao perder para forte concorrência liderada pela espanhola Nadia Erostarbe e pela peruana Sol Aguirre e depois foi batida, de forma controversa, pela pentacampeã mundial havaiana Carissa Moore e pela brasileira Tatiana Weston Webb.
Portugal despede-se do Mundial ISA de Porto Rico
Entretanto, Portugal encerrou este sábado a sua participação no Mundial ISA de Porto Rico com Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins a serem eliminadas na ronda 8 das repescagens.
Teresa ainda passou a ronda 7 em segundo lugar, mas não conseguiu bater a israelita Anat Lelior e a brasileira Taina Hinckel na ronda seguinte. Por sua vez, Yolanda desceu à repescagem ao perder para forte concorrência liderada pela espanhola Nadia Erostarbe e pela peruana Sol Aguirre e depois foi batida, de forma controversa, pela pentacampeã mundial havaiana Carissa Moore e pela brasileira Tatiana Weston Webb.
João Aranha, presidente da Federação Portuguesa de Surf e líder da comitiva, fez assim o balanço desta participação, marcada pela qualificação olímpica de Yolanda Hopkins Sequeira: “Esta foi uma prova que não correu exatamente como gostaríamos, mas conseguimos chegar aos Jogos Olímpicos com duas atletas. Ambas deram luta na ponta final de uma desgastante maratona competitiva e venderam cara a derrota. No caso da Yolanda, considerou-se mesmo, na praia, que teria ganho a bateria, mas os juízes são soberanos e vivemos com o resultado. Em jeito de conclusão, tivemos uma prestação fabulosa com a qualificação da Yolanda como prémio maior.”
Por: Pedro Silva
Fotos: FPS