O presidente da Federação Portuguesa de Surf, João Manuel de Carvalho Jardim Aranha, revela que o surf em Portugal vive um momento “fantástico”.
O título europeu conquistado, recentemente, em Santa Cruz, a presença já garantida de Teresa Bonvalot nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, os resultados de revelo alcançados no longboard, SUP e bodyboard, entre outras boas “notícias”, fazem antever um futuro “risinho” para a modalidade no nosso país.
Recentemente, a surfista portuguesa venceu o Rip Curl Pro Anglet, etapa francesa do circuito europeu do Qualifying Series, ao bater na final a compatriota Yolanda Hopkins.
Numa final 100% lusa, Bonvalot triunfou com um resultado de 13.66 pontos (6.83+6.83 como melhores ondas), apenas mais 0.5 do que Hopkins, que terminou com 13.16 (7.33+5.83).
Teresa Bonvalot é uma das maiores esperanças lusas, mas o presidente da FPS, em entrevista exclusiva à SportMagazine, acredita que o surf ainda pode conquistar “mais vagas olímpicas” e espera o aparecimento de novos valores.
“Acabámos de conquistar o título europeu de Seleções no Eurosurf que se realizou o mês passado em Santa Cruz, pelo que o momento atual dificilmente poderia ser melhor. Paralelamente, temos já uma presença garantida nos Jogos Olímpicos de Paris, com a Teresa Bonvalot, e pretendemos ainda conquistar mais algumas vagas olímpicas. Depois, temos também resultados de relevo no Longboard, SUP e bodyboard”, destacou João Aranha, que olha para o futuro do surf em Portugal com “muito otimismo”.
“Podemos dizer que o momento é excelente, ganhou ímpeto com a entrada do surf nos Jogos Olímpicos e o futuro é risonho. Dito isto, não devemos repousar nos louros e assumir que este sucesso só aumenta a nossa responsabilidade para o futuro”, finalizou.
*por Pedro Silva*