Marisa Gomes (selecionadora nacional sub-17 femininos de futebol) e Susana Bravo (selecionadora nacional sub-16 femininos de futebol) foram as preletoras do painel 4 – “Fátima Monge da Silva” – Treino no Feminino: Estratégia e desafios para o Treino no Feminino, do 11º Congresso de Treinadores de Língua Portuguesa, num painel que contou com a moderação de Carolina Mendonça, presidente do Clube de Voleibol de Oeiras -, tendo ambas destacada o “enorme crescimento do futebol feminino em Portugal”.
Ambas salientaram a necessidade de existirem mais mulheres treinadores, porque a competência é o que mais importa. “O género não é o problema”, destacou Susana Bravo.
A FPF tem implementado uma série de estratégias para desenvolver o futebol feminino, desde os sub-15. “O talento não tem morada. Temos é dar condições a todas para poderem mostrar o seu talento e se desenvolverem”, vincou Marisa Gomes, destacando a importância do processo de certificação.
“É fundamental, porque permite trabalhar com o interior do clube e isso é fundamental para conhecermos o clube e sabermos a forma como trabalham”, finalizou a selecionadora dos sub-17 femininos, que contou, tal como Susana Bravo, vários episódios que sucederam nos estágios das seleções nacionais.
“Agora, com estas experiências, as miúdas podem crescer mais rapidamente. Os jogos e os estágios permitem às jogadores ter uma bagagem e uma vivência que não tinham anteriormente. Porque, agora, quando chegam aos sub-19 ou às seniores já jogaram muitos jogos internacionais, em vários países, e isso dá-lhes outro “andamento””, finaliza Marisa Gomes, dando como exemplo os recentes resultados da seleção nacional e do Benfica na Liga dos Campeões.
Por: Pedro Silva
Fotos: DR