A nadadora Mafalda Rosa alcançou, no último sábado, um honroso sexto lugar na prova dos 10 quilómetros, no Mundial de juniores de águas abertas. A competição decorreu em Beau Vallon, nas Seicheles. Uma das favoritas ao pódio, a portuguesa esteve sempre no grupo que liderou a prova, mas acabou por ficar para trás das vencedoras nos minutos finais.
A atleta treinada por Nuno Ricardo terminou a prova com 2.03.42,3 horas. Venceu a prova a húngara Fabian Bettina com 2.03.11,4, seguida pela espanhola Candela Sanchez Lora (2.03.13,5) e pela húngara Mira Szimcsak terceira (2.03.18,0). O quarto e quinto lugares foram para a norte americana Mariah Denigan (2.03.26,1) e para a francesa Madelon Catteau (2.03.32,3).
“O 6.º lugar é um excelente resultado. A prova começou bastante fácil, mas o mar estava um pouco picado é uma das minhas dificuldades, mas acabei por dar o meu máximo e fiz o melhor que pude por isso estou orgulhosa do meu resultado”, afirmou Mafalda Rosa, em declaração à Federação Portuguesa de Natação.
Mafalda Rosa era a única representante portuguesa na competição. Campeã europeia da categoria em 2021 e medalha de bronze na mesma competição este ano, a atleta do Clube de Natação de Rio Maior chegou ao Mundial como uma das principais competições júnior do ano respaldada por resultados com atletas de idade superior. Em junho passado, por exemplo, Mafalda Rosa foi 12.ª nos 10 km do Mundial absoluto de Budapeste e 9.º nos 5 km; ela foi também 18.º nos 10 km no recente Europeu de Roma 2022 da mesma categoria.
“A prova iniciou formando-se um grupo compacto, com as favoritas posicionadas sempre na frente. Na terceira volta já se iniciou a mudança do ritmo e a Mafalda nadou sempre entre as cinco primeiras para evitar alguma fuga. Sentiu-se cansada no início da última volta e ainda assim conseguiu passar para terceiro quando faltavam 800 metros, mas as nadadoras que estavam nesse grupo são bastante fortes na parte final. A Mafalda teve sempre marcação serrada da húngara, italiana e americana, disse-me que estava muito difícil sair pois elas usavam muito contato”, avaliou o treinador Nuno Ricardo.
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