João Zamith, presidente do Surf Clube de Viana, andou, nos últimos dias, “a mil à hora”. O SCV organizou, juntamente com outras entidades, o Viana Surf City Festival 2023, prova que reuniu, na Praia da Arda “Mariana”, em Afife, mais de 180 jovens surfistas.
Durante seis dias, as ondas receberam o III Surfingviana, a quarta e última etapa do Shark Series 2023 (SS´2) e ainda o XXIV Luso Galaico. “Foram dias inesquecíveis”, conta, em entrevista à SportMagazine, o responsável máximo do SCV, João Zamith, que dirige os destinos do clube desde 2011.
O Surf Clube de Viana prepara, agora, um “grande evento”, que terá lugar no final deste mês, e que conta com a colaboração da Federação Portuguesa de Surf e terá o alto patrocínio da Comissão Europeia, e que terá como foco o desporto inclusivo e a sustentabilidade.
Viana do Castelo lidera a World Surf Cities Network (Rede Mundial das Cidades do Surf) em 2023, altura em que a Pérola do Lima detém o título de Cidade Europeia do Desporto, sendo que este evento será, indubitavelmente, um dos mais importantes de 2023 na capital do Alto Minho.
SportMagazine (SM) – Que balanço faz destes seis dias de competição?
João Zamith (JZ) – Foram três eventos e seis dias de campeonatos. Costumámos organizar estas provas em agosto, altura em que tem lugar o Viana Surf Festival que é um evento dedicado aos jovens e escolas de formação. Essa é a nossa aposta. Estiveram nestes eventos perto de 180 atletas
SM – A inclusão e a sustentabilidade são áreas em que o SCV tem especial atenção…
JZ – Sem dúvida. Essas duas premissas assentam-nos como uma luva. Todas as semanas trabalhámos com pessoas com deficiência e é gratificante para todos. Foi através da rede mundial de cidades de surf que surgiu no SCV e ficou aqui uma semente que, depois, cresceu. Somos dos principais clubes nessa área e já uma referência a nível mundial no surf adaptado. Temos praticantes quase todos os dias.
*por Pedro Silva*