José Machado, diretor desportivo da Federação Portuguesa de Natação, deixou, em declarações à mesma, o seu balanço acercas do Open de Portugal. Destacou os dois atletas com mínimos olímpicos, 10 recordes absolutos, para um total de 29 recordes em diversos escalões.
«Numa Open de Portugal que pretendíamos que fosse um “momento chave” para a obtenção de mínimos para as principais competições internacionais desta época, a saber Mundial de Fukuoka, Europeu sub 23 Dublin, foram obtidas 30 marcas inferiores ao critérios estabelecidos. Juntando quatro mínimos A para os Jogos de Paris 2024 e dois nadadores apurados fazem concluir que o processo está muito bem encaminhado. Junte-se a estes resultados, os mínimos obtidos com recorde nacional por Camila Rebelo nos 200 costas sexta-feira no Open de Espanha, assim como a colocação com estes nadadores ficaram nos rankings europeus e mundiais das suas provas, podemos afirmar claramente que nunca um início de qualificação olímpica foi tão bem-sucedido.
Uma palavra ainda para os três juniores para os Europeus de juniores em Belgrado cujo período de apuramento ainda não terminou e o balanço diz-nos que a natação portuguesa está a responder afirmativamente ao aumento da exigência dos critérios definidos.
Em termos gerais participaram mais de 700 nadadores mesmo quando se pensou que o acesso estava demasiado apertado no que respeita aos mínimos exigidos para participar nesta competição.
Os mais jovens tiveram oportunidade de participar e ao mesmo tempo assistir a resultados que há menos de três anos eram totalmente impensáveis. Há um conjunto de modelos que eles certamente quererão seguir e isso vai contribuir para que a quantidade se junte à qualidade que já se observa.
Mais uma vez os campeonatos disputados no Funchal cumpriram com tudo o que se espera de uma organização de uma competição de natação de nível igual ou superior aos melhores campeonatos dos principais países europeus.»