O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) vai avançar com a 7.ª edição do Programa de Reabilitação de Instalações Desportivas de 2023 (PRID 2023), no valor de dois milhões de euros, a promoção da eficiência energética.
Com a iniciativa, a entidade pretende «é comparticipar intervenções que fomentem o aumento da eficiência energética das instalações desportivas ao serviço das populações, que reforcem a utilização de energias renováveis em regime de autoconsumo e que conduzam à redução do consumo energético. Isto tendo em conta o contexto geopolítico e ambiental que atualmente se atravessa, a urgência do combate às alterações climáticas e as metas a alcançar para a transição para uma economia de baixo teor de carbono», explica o IPDJ através de um comunicado enviado à SportMagazine.
Assim, os clubes e associações desportivas (constituídos sob a forma de associação sem fins lucrativos, sediados em território continental) podem apresentar as suas candidaturas a partir de hoje (31/03) até a 15/05.
São elegíveis as intervenções com as seguintes tipologias:
- Intervenções nos sistemas de iluminação, exterior ou interior, com o objetivo de reduzir os consumos de energia, através da instalação de sistemas e tecnologias mais eficientes, assim como pela introdução de sistemas de gestão capazes de potenciar reduções do consumo de energia elétrica associados a estes sistemas;
- Intervenções para instalação de painéis solares térmicos para a produção de água quente sanitária (AQS) (painéis e estruturas de fixação, depósitos, bombas e sistema auxiliar de produção de calor);
- Intervenções para instalação de sistemas de produção de energia solar para autoconsumo (painéis e estruturas de fixação…);
- Instalação e/ou substituição de sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e/ou de águas quentes, que recorram a energia renovável, designadamente: bombas de calor, caldeiras e/ou recuperadores de calor, com elevada eficiência com e sem sistemas de acumulação de água quente;
- Incorporação de sensores (movimento, presença, crepusculares, etc.), reguladores de fluxo luminoso, entre outros;
- Outras intervenções, devidamente fundamentadas através de diagnóstico / auditoria energética, elaborados por técnico competente para o efeito, que demonstrem que a intervenção conduz a uma redução do consumo energético e/ou a uma efetiva redução do custo de exploração.