A Seleção Nacional de Voleibol Feminino vai disputar, nos próximos dias 13 e 14 de agosto, dois jogos de preparação frente à Áustria, em Steinbrunn, com o objetivo de se prepararem para a qualificação do Campeonato da Europa 2023. Competição disputada em Portugal, em Santo Tirso, e que dá início no dia 20 deste mês, com um confronto entre Portugal e Hungria.
Hugo Silva relembra que a preparação com França – campeã da European Golden League – foi fundamental para que a Seleção Nacional realiza-se uma boa campanha na Silver League, realçando que “nesta fase de arranque da corrida ao Europeu qualquer jogo que possamos disputar será ainda mais importante na nossa preparação”.
“Sabemos que as nossas adversárias vão realizar seis jogos em três fins-de-semana e nós apenas dois, mas vamos querer aproveitar ao máximo este momento competitivo e acreditar que o sacrifício dos treinos na ausência da competição vão valer bem a pena. Temos mais uma semana de treinos antes da Áustria e sempre com uma entrega incrível por parte destas jogadoras! Cada vez mais, estas atletas sabem que para melhorarem e atingirem a excelência terão de demonstrar, dia após dia, uma atitude optimista em relação ao futuro e acreditar que podemos chegar cada vez mais alto, mesmo que para isso tenhamos que estar os três meses de Verão longe dos nossos familiares e amigos”, acrescentou.
Na fase de qualificação para o Europeu, a Seleção Nacional da Áustria vai encontrar, na Pool D, a Eslovénia, o Azerbaijão e a Estónia. Para Portugal, a competição arranca dia 20 de agosto contra a Hungria, encontrando ainda a Ucrânia e o Chipre na Pool C.
“Tendo em consideração a posição no ranking que ocupamos, já sabíamos que íamos encontrar duas seleções fortes, no caso Ucrânia e Hungria, que chegaram aos oitavos-de-final no último Europeu, revelando assim a força e os argumentos destas seleções. Mas nós sabemos também que para fazer algo histórico temos de ficar à frente de alguma destas seleções e é para isso que vamos trabalhar, procurando, acima de tudo, formar um grupo coeso e ambicioso. Obviamente, neste grupo destacam-se os embates com a Ucrânia, que terão sem dúvida um significado especial, não só por ser uma seleção que no masculino já se cruzou comigo em muitas batalhas, mas principalmente por saber que vamos jogar com um adversário que revela bem a bravura do seu povo e que é um exemplo para todos nós. Têm demonstrado muita coragem enquanto povo, ainda para mais tendo em conta o poderio do seu adversário… Acho justo e legítimo que estas minhas palavras sirvam de uma modesta homenagem ao povo ucraniano, desejando ao mesmo tempo que a paz regresse ao mundo… e que no fim se apurem a Ucrânia e Portugal”, analisou Hugo Silva, selecionador nacional.
