Beatriz Roxo é das três portuguesas da equipa Cantabria-Rio Miera – Marta Carvalho e Beatriz Pereira são as colegas no conjunto espanhol – que vai participar na quarta edição da Volta a Portugal feminina, que vai ligar Vila Nova de Gaia a Lisboa em cinco etapas, de 3 a 07 de julho. A gaiense, que marcou presença na apresentação do evento, precisamente em Gaia, destaca o crescimento que tem acontecido no ciclismo feminino em Portugal.
O nível do ciclismo no feminino em Portugal está «a aumentar» e isso leva, claro, a um crescimento da qualidade da Volta a Portugal feminina, sendo que Beatriz Roxo, ciclista da seleção nacional, refere que a prova se torna “uma das corridas mais importantes do calendário” internacional para qualquer uma das portuguesas no estrangeiro, ainda mais com este «grande desafio de integrar o calendário UCI».
“Temos equipas bastante fortes [em prova]. (…) Vão ser dias duros, à semelhança de corridas em Espanha, e conhecemos já muitas das ciclista”, destacou a ciclista, de 20 anos, sublinhando que o facto da prova começar na sua cidade-Natal permitirá que ajude a equipa desde o início porque conhece “as estradas de olhos fechados”.
Tudo começou em 2021
A Volta a Portugal Feminina Cofidis nasceu em 2021, por iniciativa da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), e teve como objetivo a promoção e desenvolvimento da modalidade, tendo como pano de fundo, também, a dinamização da igualdade de oportunidades no desporto, visando, em última instância, o aumento da prática desportiva pelas mulheres.
A primeira edição da prova, em 2021, foi vencida pela portuguesa Raquel Queirós, atleta olímpica de BTT, sendo que nos anos seguintes foram coroadas ciclistas estrangeiras. Nenhuma das três vencedores está inscrita para a edição de 2024 e, por isso, mais uma ciclista verá o seu nome inscrito no quadro de vencedoras.
Vencedoras
2021 – Raquel Queirós (Portugal)
2022 – Nathalie Eklund (Suécia)
2023 – Valeria Valgonen (Rússia).
Por: Pedro Silva
Foto: FPC