Um dos painéis mais aguardados do último dia do Ética Summit 2024 era o que reunia vários especialistas que debateram, numa mesa redonda, “A Inclusão das Pessoas com Deficiência”.
Jorge Carvalho (membro da Comissão Executiva do Ética Summit), Águeda Gomes (doutorada pela Texas Woman’s University – School of Health Promotion and Kinesiology, em Educação Física Adaptada), Vladimir Sano (coordenador de Projeto e Vice-Presidente de Comissão de Gestão de Federação de Basquetebol), José Salvador Macuácua (Presidente da Federação Moçambicana de Desportos para pessoas com deficiência), Júlio Rocha Fortes )Presidente da Federação Cabo-verdiana do Desporto Adaptado) e Alexandra Tavares (membro do Comité Paralímpico de São Tomé e Príncipe) estiveram “à conversa” durante mais de uma hora, procurando obter respostas sobre os problemas que se debatem, diariamente, as pessoas com deficiência, e ainda encontrar soluções e apontar caminhos para uma sociedade (cada vez) mais inslusiva.
“Segundo as Nações Unidas, são pessoas cujas estruturas e funções de corpo sofreram alterações que levaram a uma deficiência em capacidade e cujas causas podem ser congénitas ou adquiridas. Estas provocam lesões, anomalias antes do nascimento, durante o parto ou pós-parto. O envelhecimento também leva a mais incapacidade. São mais de um bilhão de pessoas com deficiência, perca de 15% da população mundial”, destacou Jorge Carvalho.
“A ética começa com a vida, portanto, o direito à vida tem a ver com a ética. E também, em termos de direitos humanos, tudo tem a ver com a ética. Portanto, a ética é fundamental para a inclusão, no e através do desporto e na atividade física para pessoas com deficiência”, destacou.
Depois, os restantes intervenientes contaram as suas experiências nos diversos países, tendo lembrado, todos, que os Jogos Paralímpicos que agora terminaram em Paris são “a maior prova” de que “as pessoas com deficiência não são inimigos da sociedade, nem incapazes e nem inválidos”, destacaram.
Por: Pedro Silva