A Seleção Nacional de Andebol conheceu este sábado os adversários para o Mundial 2023, a ser disputado na Polónia e na Suécia. Portugal vai defrontar a Islândia, a Hungria e a República da Coreia. Recorde-se que Portugal se qualificou ao eliminar, primeiramente, a Suíça e, de seguida, os Países Baixos, que foram resgatados por wild card.
Paulo Pereira, selecionador nacional, comentou o sorteio, e afirmou vê como algo positivo a falta de sorte de Portugal nos sorteios, pois está “numa grande competição, entre os melhores”.
“Nós não somos bons nos sorteios, mas é apenas um sorteio, juntamente com o grupo da Noruega, são os mais equilibrados em termos teóricos, mas eu vejo isto como algo positivo. Desde o início temos que colocar tudo em jogo, acho ótimo estarmos numa grande competição, entre os melhores e a lutar ao alto nível para podermos avançar, mais uma vez. Oxalá que seja mais um Mundial que consigamos melhorar a nossa marca, o nosso principal objetivo é chegarmos ao Main Round e de seguida traçaremos o próximo”, afirmou.
No Europeu do ano passado, a Seleção Nacional já havia defrontado a Islândia, tal como noutras competições. Paulo Pereira recorda que esta foi uma seleção que já levou Portugal à eliminação desse mesmo Campeonato da Europa, mas também foi com uma vitória sobre a Islândia que os Heróis do Mar se colocaram na Main Round do último Mundial.
“Conhecemos bem a Islândia, sabemos dos pontos fortes, sobretudo nos duelos 1×1, com o Magnusson e Kristjansson, este último que foi muito importante neste Europeu e que conduziu à vitória dos islandeses sobre nós – embora com um contexto completamente diferente que teremos no próximo Mundial”, disse Paulo Pereira.
O técnico português destaca ainda a Hungria, que também já causou problemas a Portugal em competições passadas. No entanto, existe confiança por parte de Paulo Pereira. A comitiva portuguesa defronta, por fim, a República da Coreia, orientada pelo português Rolando Freitas. Paulo Pereira tem pena de defrontar o português já nesta primeira fase da competição. No entanto, destaca a importante participação de treinadores portugueses no Campeonato do Mundo.
“Fico muito feliz por um lado, porque é histórico, termos dois treinadores portugueses no Mundial, tenho pena de ter calhado no nosso grupo e de nos termos que enfrentar, mas de qualquer maneira, acho que é um sinal positivo de que o andebol português está a crescer também ao nível de treinadores. A Coreia tem um modelo de jogo que, normalmente, assenta muito na capacidade dos seus atletas para, tendo em conta o seu perfil, os duelos 1×1 – nós temos algumas dificuldades mas vamos conseguir melhorar, pouco a pouco, a colaboração entre defensores para podermos superar este tipo de equipas que nos causam dificuldades neste aspeto do jogo”, destacou.
A Seleção Nacional de Andebol inicia então a sua caminhada no Mundial 2023, no dia 12 de janeiro do próximo ano, frente à Islândia.