O workshop “Inovação e Tecnologia no Desporto” deu início esta manhã, no auditório do Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal. A SportMagazine marcou presença no mesmo, que se iniciou pelas 10h00, com a habitual sessão de abertura – esta que ficou à responsabilidade de Mário Quina, presidente da Federação Portuguesa de Vela, e de Luís Liberato Batista, diretor da Câmara Municipal de Setúbal.
De seguida, Natália Inácio, da Link Consulting, S.A., deu início à primeira palesta do dia, através do tema ‘A Tecnologia Aplicada à Modernização Administrativa: e-Desporto’.
Para finalizar a primeira parte do workshop, seguiu-se uma mesa redonda, cujo tema passou pelo tema ‘A Tecnologia e o Futuro do Desporto’. A moderação deste debate ficou à responsabilidade de Manuel Queiroz, jornalista a presidente do CNID | Associação dos Jornalistas de Desporto. Mário Quina volta a intervir, desta vez como preletor desta mesa redonda, juntamente com António Silva, presidente da Federação Portuguesa de Natação, Vitor Félix, presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, Sérgio Dias, presidente da Federação de Triatlo de Portugal, João José, presidente da Federação Portuguesa de Atividades Aquáticas, e Susana Feitor, presidente do conselho de administração da Fundação do Desporto.
“Hoje em dia o rendimento desportivo não depende só do talento [do atleta], depende de um conjunto de fatores e assuntos complementares ao treino – desde o treinador, ao médico, ao psicólogo. Claro que a tecnologia é importante e que pode influenciar no rendimento desportivo. No caso da canoagem, por milésimas de segundo (…) por uma décima pode haver sucesso, mas por uma décima pode haver também insucesso”, afirmou Vitor Félix.
Foi consensual a ideia de que a tecnologia está cada vez mais inserida no desporto e na vida na sua generalidade. António Silva destaca uma resposta mais eficiente por parte das federações aquando integradas nestas inovações tecnológicas. Destaca ainda que, estando a competir com “grandes potências europeias e mundiais”, é necessário uma aposta superior às mesmas.
Tendo em conta o facto de a maior parte dos atletas serem lúdicos, isto na Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas, o presidente da mesma, João José, afirma ser necessário não só a utilização e inovação da tecnologia na vertente de Alto Rendimento, mas também na vertente lúdica.
Susana Feitor detalha ainda alguns exemplos que levam a uma melhor performance por parte doa atletas.
“Atrás da performance, a tecnologia tem um papel crucial. Hoje em dia dá para perceber a quantidade de recordes do mundo que se bate, porque as tecnologias potenciam a performance. Por exemplo, com as placas de carbono que se usam nas sapatilhas”, disse.
Posto isto, a primeira parte do evento ficou concluído. De realçar que o evento contou com cerca de 200 pessoas a assistir presencialmente e 380 via online.