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Mário Moreira e os avanços no IPDJ: “A nossa formação de treinadores não nos envergonha em nenhum país da Europa”

Foto: IPDJ

Responsável pelo departamento de Formação e Qualificação do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), Mário Moreira reflete sobre as alterações à lei n.º 40/2012 que regula a atividade do treinador e sobre o atual Programa Nacional de Formação de Treinadores (PNFT). Em entrevista publicada na edição n.º 2 da revista SportMagazine, assume lacunas, mas enaltece um projeto ao qual nem todas as federações, a laborar em diferentes velocidades, já aderiram.

SportMagazine – Quais as mais valias do atual Programa Nacional  de Formação de Treinadores?

Mário Moreira – O modelo pretende ser similar para todas as modalidades, ou pelo menos ter uma aplicabilidade semelhante em todas. Tem, no entanto, alguma flexibilidade, permitindo que as modalidades possam adaptar-se ao próprio modelo que é constituído por três componentes de formação. O primeiro de formação geral, transversal a todas as modalidades, o segundo de formação específica, essa sim é específica de cada um das modalidades, e depois o estágio que também é específico. E são estes dois últimos a conferir essa tal especificidade em cada uma das modalidades. São as federações de cada uma dessas modalidades que definem os referenciais de formação dessas áreas, quer da formação específica, quer inclusivamente do regulamento de estágio, ambos com essa ferramenta que lhes permite especificar a formação dos seus treinadores.

SM – Alterado pela lei n.º 106 em 2020, em que momento se encontra o PNFT?

MM – Neste momento, estamos a viver uma segunda fase do que chamamos o Programa Nacional de Formação de Treinadores que teve algumas alterações impostas pela lei n.º 106, publicada em 2019, mas implementada a partir de 2020. Portanto, estamos com dois anos de implementação desta alteração. Surgiu por via da manifestação de algumas federações no sentido de aplicar maior adequabilidade e especificidade à lei que existia, e que ainda existe, a lei 40/2012, mas que foi alterada.

SM – Não terá sido um processo simples…

MM – Na altura, a tutela contactou o IPDJ no sentido de perceber de que forma se podia fazer essa alteração. Mais de 60 federações opinaram, criando um problema sério e grave: o de perceber quem tinha razão, o que se devia fazer, pelo tivemos de fazer. Algumas das diretivas europeias, e desde logo o princípio da lei diz que a formação de treinadores deve ser enquadrada dentro do sistema nacional de formação de todas as outras pessoas e não deve ser um nicho à parte. Outra questão, extremamente importante e que foi revolucionária, foi a dos sistemas de formação deverem ser feitos com base na definição de competências e na tentativa de melhorá-las e não apenas nos conhecimentos, como acontecia. A definição de referenciais e quadros de competências foi, assim, um aspecto diferenciador daquilo que era a formação do passado para o presente. Percebemos também que na lei n.º 40/2012 havia algumas situações que eram de difícil aplicabilidade em algumas modalidades. Mesmo em algumas era aplicável numas regiões do País, noutras era mais difícil pelas assimetrias que existem. A verdade numa grande cidade do litoral, não o é numa pequena cidade do interior. Na altura, optou-se por entidade externa para fazer um levantamento do que era a lei, foram auscultadas todas as federações, todas as entidades formadoras, todos os stakeholders envolvidos. Creio terem sido entrevistadas mais de 60 entidades, foi feito um levantamento do que estava em causa e podia ser alterado e depois seguiu o seu caminho normal. Foi para a Assembleia da República, que auscultou o movimento associativo e resultou no que resultou. Para algumas pessoas foi pouco, para outras foi ajustado, para outras foi muito. Enfim, continuamos a ter uma diversidade de opiniões considerável.

SM – Em termos práticos, quais as melhorias implicadas na alteração à lei?

MM – A nova lei trouxe aspectos positivos em relação à lei anterior, nomeadamente a questão das carreiras duais. Os praticantes em atividade que não conseguem fazer o estágio, precisamente pela prática da própria atividade, podem fazer a sua formação curricular e, depois, quando terminam, com apenas um estágio podem ter o título dos graus de que tiveram formação durante a prática. Permite que os praticantes de alto rendimento, ou com percurso significativo em termos competitivos, possam aceder diretamente ao grau 2 sem ter de estar tanto tempo na carreira de formação de treinador. Por exemplo, alguém que está numa vila do interior e quer começar a atividade como treinador e não tem como fazer estágio, durante um determinado período de tempo pode exercer apenas com a formação curricular, cabendo à federação respetiva providenciar que, no prazo de três anos, possa frequentar o estágio e ter o título definitivo. Desta forma, pode começar a atividade de treinador apenas com a formação curricular.

Mário Moreira dedica-se há praticamente duas décadas à causa da formação. Foto: D.R

SM – A nova lei também incide sobre a duração dos cursos, em que aspeto?

MM – Com esta lei, implementou-se uma alteração não só em relação ao tempo de duração dos cursos, à redução do tempo de estágio e do tempo entre graus. Na lei anterior havia um número considerável de anos que era necessário ter de treinador efetivo até poder frequentar o grau, com isto tudo reduziu-se o número de anos necessários desde que alguém começa a fazer o grau 1 até concluir o grau 4. Houve também alteração nos próprios referenciais, que é os treinadores de grau 1 poderem ser autónomos. Antes, na lei n.º 40, não podiam. Se em termos pedagógicos até podemos simpatizar com a ideia de não serem autónomos, porque têm muito pouco tempo de formação e pouca experiência, percebemos que em algumas circunstâncias é muito complicado. Se alguém começa a praticar a atividade numa zona mais remota, não terá um treinador mais experiente para o acompanhar na sua atividade. A realidade em muitas regiões do País não nos permite ter treinadores de grau 1 a serem acompanhados por treinadores de grau 2. Paralelamente, deu-se aos treinadores de grau 4 um conjunto de competências na área do treino que era essencialmente um curso para gestores do treino. Agora é o grau mais elevado da formação de treinadores é muito mais específico na área do treino de cada uma das modalidades. Isso faz com que algumas comecem progressivamente a ter o grau 4, não são muitas ainda a dar esse plus de qualidade, a terem um nível de formação de grande especificidade e com conteúdos definidos por qualquer uma das modalidades.

SM – Com a pandemia, imagino que seja difícil aferir o feedback a estas alterações, uma vez que foram implementadas em 2020… Tem havido algum?

MM – Apesar deste período muito estranho por que passámos, de uma forma muito geral a maioria das federações manteve a sua atividade formativa, com formações à distância, quer na formação inicial conferidora de grau, a formação contínua passou a ser um pouco mais facilitada pela generalização da formação à distância. Houve aqui alguma resiliência das federações em continuar a fazer a formação dos treinadores. O feedback que vamos tendo é de alguma estabilidade. O sistema começa a entrar na velocidade cruzeiro, há alguma estabilidade em relação ao processo, que também é precisa, pois são processos demasiado complexos para serem alterados cada vez que há mudança da legislatura, não são compatíveis com ciclos políticos, embora muitas das vezes estejam sujeitos às alterações políticas. São processo que requerem estabilidade e alguma maturação, na pandemia houve alterações pontuais estabelecidas de uma forma excecional, a permitir que se fizesse formação à distância em situações que não estavam previstas antes da pandemia. De uma forma geral, estamos a tentar que a generalidade das federações entrem em velocidade cruzeiro, mas nem todas apresentaram ainda os referenciais de formação atualizados de todos os graus. Temos federações que três meses após a implementação da nova lei já tinham as propostas dos referenciais para aprovarmos, outras ainda nem apresentaram os seus referenciais e já passaram dois anos. Revela também a diferença de velocidades dentro do próprio movimento associativo. Vamos ajudando no que podemos, tentando aceitar estas diferenças, ajudando mais quem precisa e tendo alguma flexibilidade. Há modalidades que ainda não fizeram nenhum curso de treinadores desde a alteração da lei, porque ainda nem alteraram os diferenciais de acordo com o que está estabelecido.

SM – Perante isso, este é o modelo ideal de formação?

MM – Há uma dicotomia entre aquilo que para nós, em termos conceptuais, seria o ideal e aquilo que é o ideal possível. Temos sempre de gerir as situações em função do que é a realidade que é tão heterogénea. Tentar encontrar o ponto de equilíbrio é a grande dificuldade, mas é isso que tentamos fazer. Em termos conceptuais, não sei se este é o modelo ideal. Há muitas pessoas que defendem, e se calhar com alguma razão, que a formação de treinadores não devia estar associada diretamente à evolução das etapas de formação dos praticantes. É isso que acontece com este modelo, tentamos associar os graus de treinadores às diferentes etapas de evolução dos praticantes. Se uma modalidade tem seis etapas de evolução dos praticantes, faz corresponder essas etapas a cada um dos quatro graus de formação de treinadores, numa perspetiva evolucionista do próprio nível de desenvolvimento do praticante. Há quem defenda exatamente o contrário. Que os treinadores com maior nível deviam estar a intervir nas etapas de desenvolvimento dos praticantes menos avançadas e, portanto, ter maior capacidade de intervir junto das crianças e dos jovens. Isto é uma situação ideal, mas praticamente impossível de implementar. Eu, pelo menos, não conheço que seja implementada em nenhum país da Europa, podemos até simpatizar com a ideia, mas é praticamente impossível de adequar à realidade. Logo aqui podem haver algumas divergências conceptuais em relação àquilo que é a base em que está sustentado este programa de formação nacional de treinadores, que é precisamente isso dos diferentes graus terem de corresponder à evolução dos praticantes.

SM – Uma maior autonomia às federações no processo integrou, de certa forma, a nova lei. Pode ser profícuo em que aspeto?

MM – Foi introduzida nesta lei uma coisa que vinha amiúde sendo solicitada por algumas federações, que era o facto de as não terem flexibilidade suficiente para elas próprias definirem como era feito a formação na componente de formação geral, porque é definida pelo próprio instituto. Havia federações que diziam ser um modelo muito hermético e muito académico e que não permitia a flexibilidade que já tinham antes da implementação do programa, fazendo uma formação que fosse a simbiose entre os conhecimentos mais teóricos e a prática. Com esta nova lei, foi criada a possibilidade de as federações poderem fundir as formações da componente geral com as da componente específica. Dá flexibilidade total. Por exemplo, juntar a técnico-tática de qualquer modalidade à metodologia do treino e chamar-lhe metodologia do treino daquela modalidade. Apenas uma federação a utilizou, a do futebol, e não foi a 100 por cento de todas as unidades, e uma segunda, a do andebol, utilizou apenas no grau 3. Isto revela que a realidade não estaria ainda preparada para algo que em termos conceptuais até faz algum sentido. Levaria a uma análise extremamente profunda e detalhada por parte das diferentes modalidades para saber como fazer essa fusão. O programa precisa de maturação, precisa sobretudo que as pessoas o experimentem e que o façam. Existem federações que ainda nem sequer o testaram para depois percebemos qual o caminho a seguir e onde podemos alterar e que tipo de alteração deve ser feita.

SM – Comparativamente ao que existe na Europa e no Mundo nesta área, em que ponto está o PNFT de Portugal?

MM – Diria no mínimo que a nossa formação de treinadores não nos envergonha em nenhum país da Europa. Muito pelo contrário. Diria até que estamos melhor do que a generalidade dos países da Europa. Não queria ter a veleidade de dizer mais do que isso, mas temos a noção que temos a melhor formação de treinadores possível para um país com a nossa dimensão e com a nossa estrutura associativa. Se podia ser diferente? Claro pode ser sempre diferente, sempre melhor. Temos uma coisa boa que é o facto da atividade de treinadores ser uma profissão regulada. E é regulada em poucos países da Europa. O facto de ser regulada traz um conjunto de situações que são benéficas em países como Portugal, que vinham de um estado de algum subdesenvolvimento e que foi preciso, num curto espaço de tempo, evoluir nesse subdesenvolvimento. Se for para um país já com níveis de desenvolvimento avançados em termos desportivos, como países do Norte da Europa ou mesmo Austrália, o Reino Unido, se calhar não sentem a mesma necessidade de regular como nós, porque estão num estágio diferente, diferenciado. Iniciámos este processo num estágio paupérrimo em alguns casos. O Estado sentiu a necessidade de regular e de chamar a si a responsabilidade da regulação porque as coisas não estavam a correr bem. Pode haver sempre uma ou outra modalidade a reclamar ter levado por tabela quando estava bem, no país quando se faz uma lei tem de ser para todos, mesmo que beneficie mais um do que outros. Tentou-se aumentar o nível médio da formação. A regulação traz uniformidade à formação, mas tem a vantagem de sabermos que não há nenhum treinador formado em Portugal que não tenha o mínimo de conhecimentos e de competências. Isso é um aspecto extremamente positivo. A solução encontrada foi aquela que permite, num espaço relativamente curto de tempo, elevar os níveis de formação de treinadores para patamares aceitáveis, pelo menos nas primeiras etapas da carreira. Que dêem garantidas de que os nossos filhos, quando vão para clubes, possam ter um treinador que não lhes cause grandes danos, os ajude e promova o seu desenvolvimento como praticantes e como pessoas.

SM – Porque é que os treinadores de futebol portugueses são mais apetecidos lá fora do que a generalidade dos técnicos das outras modalidades?

MM – O futebol tem a dimensão que tem, tem a projeção que tem, tem a qualidade que tem, e tem treinadores de grande qualidade e um número muito significativo. Para termos a noção, temos cerca 13 mil títulos de treinadores de futebol válidos e a modalidade a seguir com pessoas no ativo é a natação com cerca de três mil e tal. É uma diferença de dez mil do futebol para a modalidade que vem logo a seguir e isto é revelador daquilo que é o futebol. Embora com muita qualidade, há modalidades que têm meia dúzia, como costumamos dizer, é difícil estarem cá e ainda ‘exportá-los’. Como em tudo, quando trabalhamos em nicho, a capacidade de exportação é menor. A realidade de Portugal é muito heterogénea e há modalidades em que temos sérias dificuldades em competir em termos desportivos e dificilmente terão treinadores de nível tão elevado que possa ser almejados por clubes ou seleções de outros países, mas de uma forma geral, as modalidades com níveis competitivos mais evoluídos também têm treinadores de excecional qualidade. A questão de irem ou não para o estrangeiro pode ser apenas circunstancial, pode até nem haver vontade dos próprios em ir. Mas estou convencido que num número significativo de modalidades temos treinadores em todas elas de grande qualidade, não se deve ao PNFT, já havia treinadores de grande qualidade antes, a única coisa que pode trazer é generalizar e aumentar o nível médio da qualidade dos treinadores em Portugal. Vamos continuar a ter treinadores de excecional qualidade, acredito que este programa também ajuda a ter treinadores de excelência, mas a grande preocupação é que o nível médio da qualidade dos treinadores suba e seja satisfatório na generalidade das modalidades.

SM – As equipas técnicas mais profissionais são compostas ainda por fisioterapeutas, preparadores físicos, nutricionistas, psicólogos, analistas etc. Os treinadores são preparados para trabalhar com uma equipa dentro da equipa?

MM – Os treinadores têm de ter capacidade, conhecimento e competência para poder gerir equipas multidisciplinares e a gestão dessas equipas é uma tarefa muito difícil e complicada. Só é possível se eu tiver um conjunto de conhecimentos transversais que me permita, desde logo, sentir a necessidade de uma equipa, quais as pessoas de que preciso para ela e saber dialogar com as mesmas, não fazendo apenas aquilo que os especialistas em cada uma das áreas relatam e impõem. Essa é a grande dificuldade: fazer a formação de treinadores, de forma a que adquiram este conjunto de conhecimentos e competências que permitam saber o que pretendem e devem exigir aos elementos dessa equipa. Não substituindo, todavia, ao fisiologista ou ao fisioterapeuta. Tem de ser um gestor, tem de saber o que quer de forma objetiva e concreta e para saber isso tem de ter um conjunto de competências muito vasto e muito especializado.

SM – Uma licenciatura é fundamental para um bom treinador ou a experiência no terreno como atleta tem alguma ‘equivalência’ a um grau académico? 

MM – A experiência como praticante e muito relevante naquilo que será a carreira de um treinador. Não podemos confundir a experiência como praticante, ou como algumas pessoas, de forma mais leviana, costumam dizer que se foi bom praticante será bom treinador, não é assim. Mas ajuda, é relevante. Se for experiência rica, traz um conjunto de conhecimentos, competências que serão úteis na atividade como treinador. Dizemos que não é fundamental alguém ser licenciado em Educação Física ou Desporto para ser treinador, mas é óbvio que uma licenciatura traz-lhe uma base importante no desempenho da atividade. Isto não quer dizer que seja melhor o licenciado do que o outro. A própria formação de trienadores tem de ter a preocupação de incutir nos treinadores esta responsabilidade e conhecimentos de ordem educativa e fazer com que percebam que são agente de formação desportiva, mas também de formação pessoal e social.

SM – Neste campo, qual o desejo do IPDJ para o PNFT?

MM – Queremos sempre mais e melhor formação de treinadores, mas para haver em algumas modalidades precisamos de mais formação, continua ainda a haver um número reduzido na formação de treinadores, sabemos que é politicamente correto toda a gente falar muito bem e ser um prioridade a formação, mas o que verificamos é que, em algumas realidades, não é exatamente isso que acontece. Felizmente há um conjunto significativo de pessoas na nossa esfera associativa e desportiva que apostam forte e com grande qualidade na formação dos seus recursos humanos, mas há número significativo de pessoas para as quais a formação não passa de um discurso, porque na realidade há muito para fazer em termos de quantidade e necessidade de aumentar as possibilidades das pessoas poderem fazer a sua formação, mas também aumentar a qualidade da formação que é feita. Esse é o apelo que deixo, embora saibamos que a formação não é o ‘core’ da atividade desportiva, mas é fundamental para a qualidade dessa atividade. É centrada no praticante, mas a qualidade desse praticante depende também da qualidade dos treinadores e isto não é discurso redondo. É assim mesmo. Não nos podemos esquecer que largamos os nossos filhos nas mãos de um estranho, muitas das vezes sem nos preocuparmos, mesmo sem o conhecermos, quando não levamos os nossos filhos a um médico sem saber quem é, na área do treino, ainda há muito a noção de que não interessa quem é o treinador, é preciso ter a noção que a qualidade dos treinadores é fundamental desde o início da atividade até ao nível mais elevado das seleções nacionais. É preciso que haja mais treinadores, ou seja mais pessoas a fazer formação, um potencial maior e que tenham qualidade maior na sua formação.

Mário Moreira é licenciado em Educação Física e Desporto pela Faculdade de Motricidade Humana. Dedica-se há praticamente duas décadas à causa da formação. O diretor do Departamento de Formação e Qualificação do Instituto Português do Desporto e Juventude também desempenhou funções homólogas no Desenvolvimento Desportivo do IPDJ, entre 2007 e 2012, nos serviços de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos (2003- 2007) ou na Formação do Centro de Estudos e Formação Desportiva do organismo (2001 e 2003). Como técnico superior atuou no Departamento de Comunicação e Informação do Centro de Estudos e Formação Desportiva, depois de ter sido professor do ensino secundário. entre 1999 e 2001. Foi representante do Estado português nos grupo de peritos da Comissão Europeia Human Resources Development in Sport, entre 2015 e 2017, e Education and Training in Sport, de 2012 a 2014.

 

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