“Obrigado por tudo, João”, é desta forma simples que os responsáveis do Estoril Open assinalam a despedida, esta quarta-feira, do tenista vimaranense, que na última dança, em singulares, perdeu com “o jovem talentoso francês Arthur Fils, 37.º do ranking ATP e quinto-cabeça-de série do Millennium Estoril Open”.
Na despedida, Sousa “apresentou um nível muito distante de um tenista em pré-reforma e isso foi por demais evidente nas quase duas horas de duelo (1h51), terminado com os parciais de 7-5 e 6-4. O melhor português de todos os tempos lutou olhos nos olhos contra um top 40 ATP e deixou tudo o que tinha no recinto de jogo, apanágio do que ofereceu ao longo dos 16 anos de carreira profissional”, destaca a mesma nota.
Único tenista nacional a conquistar títulos ATP (quatro), entre os quais o Estoril Open de 2018, Sousa deu por encerrada a carreira de singulares, na qual alcançou o 28.º lugar do ranking mundial, o melhor registo de sempre de um jogador luso.
“Em jeito de sumário – porque a lista é, felizmente, bastante extensa -, João Sousa despediu-se de uma modalidade na qual somou quatro títulos no circuito maior em 12 finais, atingiu o 28.º do ranking ATP e somou inúmeros feitos singulares no ténis nacional. O maior deles todos terá sido, certamente, conquistado neste palco, quando venceu a edição de 2018 do Millennium Estoril Open e se tornou no primeiro jogador nacional a amealhar um troféu na categoria mais elevada do ténis masculino”, destaca a nota do Estoril Open.
Por: Pedro Silva
Foto: Millennium Estoril Open