Viana do Castelo, cidade europeia do desporto, vai receber, no próximo dia 4 de março, o Campeonato Nacional de Judo Adaptado, uma das modalidades em que Portugal se tem vindo a destacar em diversas competições internacionais. Em declarações à SportMagazine, Mário Emídio Oliveira, Técnico Nacional, explicou os desafios do Judo, o impacto da modalidade no contexto português e o papel de Viana do Castelo na organização do Campeonato Nacional de Judo Adaptado.
O Mário tem carreira reconhecida enquanto treinador de Judo Adaptado. A modalidade tem vindo a crescer em Portugal, mas ainda tem pouca visibilidade no contexto nacional português. Na sua perspetiva, que desafios sente enquanto Técnico Nacional desta modalidade?
No próximo dia 4 de março vai se realizar o Campeonato Nacional de Judo Adaptado, em Viana do Castelo, Cidade Europeia do Desporto. Na sua visão, que impacto é que a organização destes eventos desportivos e a sua associação a uma cidade europeia têm no Judo Adaptado?
O Campeonato de Judo ANDDI que vai ser realizado é para equipas mistas, também tem incluído um Open de judo Adaptado e um treino inclusivo em que todos são convidados a participar independentemente da sua condição. Viana ao ser Cidade Europeia de Desporto tem no seu desígnio a promoção do desporto e no caso do desporto para pessoas diferentes, com este evento mostra a todos o dever de todos promovermos, incentivamos e apoiamos todas as pessoas que querem praticar desporto e não o conseguem.
O que falta fazer pelo Desporto Adaptado – e pelo Judo – em Portugal?
Na minha opinião o que falta fazer pelo judo e pelo desporto em geral é a ligação entre a escolas e os clubes, todas as crianças e jovens deveriam ter a oportunidade de após acabarem as suas aulas poderem ir treinar para adquirir competências mentais, físicas, e sociais, para assim serem devidamente formadas como pessoas, em que o desporto se torna uma ferramenta para a sua felicidade.