A atleta começou a praticar artes marciais com apenas três anos de idade, pois os pais queriam que Maria se aprendesse a defender. “Com o passar dos anos a paixão foi crescendo e mesmo tendo feito muitos outros desportos, quando chegava à altura de escolher, por exemplo por falta de tempo para tudo, as artes marciais foram sempre a primeira opção”, disse.
No que à Taça do Mundo diz respeito, Maria Lopes afirma ter corrido tudo bem no que toca à preparação, com “treinos mais intensos que o normal” e “mais especializados”. As expectativas estavam altas para a jovem atleta que viu todo o seu esforço ser recompensado.
“No fim, subir ao pódio no primeiro lugar nas diferentes categorias fez-me, por um lado, perceber que todo o esforço e todos os sacrifícios tinham sido compensados e, por outro, dar me ainda mais motivação para que o próximo ano seja ainda melhor do que este. Acho que, a cima de tudo, senti que honrei toda a gente que acreditou em mim e que me ajudou durante toda a preparação e durante toda a minha carreira desportiva”, afirmou em declarações à SportMagazine.

Foto: Maria Manuel Lopes/Instagram
Dentro daquilo que é a modalidade e a visibilidade da mesma, Maria Manuel Lopes explica o Kempo, afirmando que “é uma arte marcial que, em competição, se divide principalmente em duas vertentes, a tradicional, com as formas, e a desportiva, com os combates”. Para além de que tem diversas provas diferentes, tanto de combate como de formas, o que torna a mesma bastante complexa.
A verdade é que Kempo, tal como muitas modalidades, acabam por não ter grande visibilidade. Contudo, Maria Lopes pensa que esta sua conquista, tal como outras dentro da modalidade, pode contribuir para uma maior visibilidade do Kempo. “Já muita gente me disse que não conhecia a modalidade até ver, por exemplo, posts meus nas redes sociais ou notícias nos jornais e penso que isso é bastante importante tanto para a Federação como para todos os atletas”, disse.