A Seleção Nacional de andebol feminino defrontou, esta quarta-feira, a seleção da Roménia, com o intuito de dar a volta ao play off e conseguir o apuramento para o Campeonato do Mundo 2023. No entanto, a derrota na primeira mão, na Roménia, por 15 golos de diferença (35-20), tornou o objetivo português muito mais difícil.
Nesta segunda mão, Portugal acabou por sair derrotado na mesma, porém com uma desvantagem menor (24-28). O encontro foi de sentido único para a formação romena que, após o primeiro empate a dois, conquistou a vantagem e nunca mais a largou.
“Primeiro, algo que é óbvio desde o início, nós não éramos favoritos e veio-se a comprovar que ainda nos falta algum caminho para percorrer, para lutar contra equipas com esta qualidade. São jogadoras muito experientes, profissionais a maior parte delas e, portanto, sabíamos que ia ser uma eliminatória muito difícil. Depois, como é óbvio, há que considerar que a Roménia sentiu que teria a eliminatória controlada, jogou como jogou na Roménia e, portanto, terá dado mais tempo de descanso a uma ou outra atleta, mas não é significativo, creio eu”, afirmou José António Silva, selecionador nacional.
O grande destaque do encontro, apesar da derrota, foi mesmo da formação lusa. A lateral, que pertence aos quadros do Atlético Guardés, de Espanha, foi autora de seis golos em sete remates, contabilizando 86% de eficácia.
O IHF World Championship 2023 vai decorrer entre 30 de novembro e 17 de dezembro deste ano, numa organização conjunta de Dinamarca, Noruega e Suécia.
