Este fim de semana, a Liga Europeia de Natação anunciou os adversários que Portugal irá defrontar para garantir um lugar no Europeu de Polo Aquático de 2024, sediado em Israel.
Para assegurar um lugar na competição, a seleção nacional absoluta masculina terá de defrontar os Países Baixos, Lituânia e Polónia, equipas do grupo A. Já a seleção nacional absoluta feminina, que estará no grupo D e irá acolher os jogos, vai defrontar as seleções da Alemanha, Finlândia e Grã-Bretanha.
Em declarações à Federação Portuguesa de Natação, Fernando Leite, selecionador nacional masculino, vê estes confrontos de forma positiva.
«Um grupo que nos permite sonhar, não sendo impossível, a qualificação é bastante difícil. A seleção da casa tem presença habitual no Europeu. O campeonato dos Países Baixos é bastante competitivo e profissional, sendo na minha opinião a equipa mais forte. A Lituânia uma seleção que está a fazer uma grande aposta, tendo um clube que é a base da seleção o Zaivas, que participou nas competições europeias e está a competir na liga nórdica e em outros torneios ao longo da época, uma seleção que está a tentar naturalizar jogadores de países mais fortes. A Polónia é uma seleção com tradição na modalidade, sendo sempre um adversário bastante difícil e com um jogo muito duro e de contato físico. De referir que existe menos uma vaga do que é costume para o Europeu, pelo fato de já estarem 8 seleções apuradas mais o país organizador, algo de estranho e limitador, pois passam os quatro primeiros classificados de cada grupo e os 3 melhores segundos classificados. Da nossa parte vamos encarar este desafio com a vontade, desejo e ambição de o superar», explicou.
António Machado, selecionador nacional feminino, por sua vez, mencionou: «Sorteio é algo que não conseguimos controlar e, portanto, temos que nos focar naquilo que conseguimos controlar que é o trabalho. De qualquer forma, quanto ao sorteio poderíamos ter sido bastante mais felizes. Já na última qualificação fomos profundamente azarados. Desta vez também podia ter sido pior, mas não há dúvida que não fomos bafejados pela sorte. Contudo, a Alemanha é uma equipa fortíssima. Se me perguntassem, entre a Alemanha e a Eslováquia qual era a possibilidade que tínhamos iria preferir a Eslováquia. De qualquer forma é a Alemanha que temos e iremos tentar ganhar. Por sua vez, a Grã-Bretanha é uma equipa muito forte fisicamente, não tão forte tecnicamente. Apresenta jogadoras com grande experiência, integrando algumas que participaram nos jogos olímpicos. Portanto é sempre uma incógnita, contudo, assumo a total convicção de que vamos conseguir qualificar. Esse é o lema da equipa. Acreditamos muito. Tem muita confiança naquilo que trabalha e, portanto, a ambição não esmorece. Por último a equipa da Finlândia não tem propriamente historial é será a mais acessível no grupo que nos calhou. O que temos de fazer é o planeado: trabalhar, realizar estágio com equipa holandesa e acreditar que em janeiro estaremos em Israel»
