Vice-campeão do Brasil International Series de badminton, Bernardo Atilano voltou a ter uma participação de alto nível no Guatemala International Series 2022, que terminou para o português de 26 anos no último sábado. O atleta número 1 do ranking português e 102 do badminton mundial chegou à meia-final da competição, onde acabou superado pelo italiano Giovanni Toti (124.º), por 2-1 (21-13, 14-21 e 21-14).
Somado mais um bom resultado no continente americano, Bernardo Atilano acredita que está bastante próximo do objetivo de chegar pela primeira vez ao top-100 do ranking mundial.
“Foram dois torneios que tinha muita expectativa em fazer bons resultados, pois estava-me a sentir muito bem dentro do court (a todos os níveis), e saio daqui com um 2.º lugar no Brasil agora um 3.º lugar aqui na Guatemala. Saio também daqui muito perto de atingir uns dos meus objetivos do ano e da minha carreira, baixar do top-100 mundial e também com algum trabalho de recuperação física para fazer, mas com a motivação e querer que irei voltar mais forte e melhor”, escreveu nas redes sociais o atleta dos algarvios do CHE Lagoense.
Em seguida, estão na agenda do atleta lisboeta os Internacionais dos Países Baixos, de 11 a 14 de outubro, e o da República Checa, entre 20 e 23 do mesmo mês. “E a nível nacional, porque acho que são muito importantes também, daqui a três semanas vou ter o Campeonato Nacional de equipa de homens pelo meu clube e é revalidar o título que está connosco já há muitos anos. E, em novembro, quero revalidar o título nacional individual pela sexta vez consecutiva que são os meus grandes objetivos”, lembro, em entrevista recente à SportMagazine, Bernardo Atilano.
Recorde-se que desde o último ciclo olímpico, o atleta da Equipa Portugal é contemplado com o programa Solidariedade Olímpica, que apoia a jovens esperanças olímpicas com vista à preparação dos Jogos Olímpicos, agora com foco em Paris 2024 e Los Angeles 2028. Com essa bolsa e os bons resultados recentes, Bernardo passou a ter um horizonte mais promissor, de maior “esperança” em atingir brevemente o sonhado top-100 e assim ver entrar pela primeira vez no quadro principal dos maiores torneios internacionais, facto que o aproximará de Paris 2024.