Cândido Barbosa apresentou, esta terça-feira, a candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), revelando que pretende “unir” e construir uma federação que “seja um bom exemplo”.
“Pela frente, sei que tenho ainda um longo caminho a percorrer… A meta pode estar longe, mas a minha corrida começa agora. A nossa visão é simples: queremos uma Federação de Todos e para Todos. Uma Federação que seja uma referência no Desporto e entre toda a comunidade ciclística, que envolva e inspire atletas, técnicos, dirigentes, comissários, associados, mas também todos os adeptos desta grande e diversa modalidade. A partir de hoje, queremos PEDALAR JUNTOS em direção ao futuro, inspirando novas gerações e fazendo da nossa modalidade um exemplo e uma referência para todos”, destacou, num texto publicada na página oficial da candidatura no Facebook.
“Agregar passado e presente”
“Como já perceberam, esta é uma candidatura que agrega o passado e o presente do ciclismo em todas as suas vertentes. Uma candidatura lançada pelo amor incondicional ao ciclismo e pela vontade de elevarmos esta modalidade para os patamares que todos nós desejamos”, destacou um dos mais populares ciclista da história recente da modalidade em Portugal, no auditório do Centro de Alto Rendimento do Jamor, em Oeiras, onde recordou a vida dedicada ao ciclismo, modalidade que lhe deu “quase tudo”.
“Chegou a hora de retribuir e colocar ao serviço desta modalidade tudo aquilo que aprendi ao longo destes anos”, sublinhou, assumindo o compromisso de “liderar este projeto com ambição, determinação, paixão, integridade, transparência”.
Cândido Barbosa quer uma federação que seja “uma referência no desporto e em toda a comunidade” velocipédica.
“Queremos desenvolver o ciclismo de forma integrada e ambiciosa, olhando para todas as suas vertentes”, declarou, antes de enunciar os valores (“rigor, transparência, inovação, ambição e excelência”), os alicerces e as propostas da sua candidatura.
A ética desportiva, a defesa do ciclismo regional e o apoio à formação serão três áreas fundamentais no projeto do duas vezes vice-campeão da Volta a Portugal (2005 e 2007) e vencedor de 25 etapas na prova, que pretende ainda “potenciar e reforçar parcerias, incentivar a prática do ciclismo em todas as vertentes, dignificar a carreira de corredores e dirigentes e promover um ciclismo cada vez mais inclusivo e diverso”.
Por: Pedro Silva
Fotos: DR